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13-FEV-2025

Roda de conversa leva informação a alunos sobre gravidez na adolescência; casos diminuíram na gestão de Deibson Balé

A Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência foi realizada de 1º a 8 de fevereiro.

Por José Ribamar 13/02/2025 #saúde

A Prefeitura de Trizidela do Vale, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, levou à Escola Militar 2 de Julho, no bairro da Baixada, um ponto muito importante: a educação como fator fundamental na prevenção da gravidez na adolescência. A roda de conversa com os estudantes fez parte do cronograma da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, realizada de 1º a 8 de fevereiro.

Os dados mostram como a informação pode impactar positivamente as taxas de gravidez na adolescência, como é o caso de Trizidela do Vale, devido ao trabalho árduo da atual administração. "É um problema de saúde público, então nada melhor do que vir aqui até a escola, onde a gente encontra esse grande número de adolescentes para que eles possam estar bem informados dentro dessa temática. Nossa gestão, como Dr. Deibson Balé, se iniciou em 2021. Então, nesse ano de 2021, a gente tinha 20,6% do número de gestantes de meninas de 10 a 19 anos. Em 2022, a gente já teve um queda para 17,7%. Então, as pesquisas mostram que quanto mais a gente trabalha a temática, com a roda de conversa, educação e saúde, é o melhor plano para as prevenções", ressalta Arlene Freitas, coordenadora da Atenção Básica de Trizidela do Vale.

Quando as escolas abordam este tema de forma aberta e informativa, ajudam a quebrar tabus e a fornecer informações essenciais sobre saúde sexual e métodos contraceptivos. "Gravidez na adolescência é uma temática que deve ser sempre discutida em todos os lugares, e a escola, pelo seu papel de divulgadora de conhecimento, é o é o melhor lugar pra gente poder fazer isso. E quando se tem associado a isso à questão da saúde na escola, isso se amplia demais, a gente vê a questão dos índices da respeito de gravidez diminuir no município e isso mostra a questão do trabalho eficaz que está sendo feito em cima das crianças, dos adolescentes e dos métodos também de anticonceppção que estão sendo discutidos. Todos os estudos têm mostrado isso, que quanto mais se fala, quanto mais se discute, menores os índices de gravidez em todo o mundo", explica o médico Ediberto Souza.

Além disso, a discussão em ambientes escolares pode promover um espaço seguro para que os jovens façam perguntas, tirem dúvidas e se sintam mais à vontade para conversar sobre suas experiências e preocupações.

"Essa parceria entre escola e saúde é indispensável, ela precisa acontecer para que haja maior engajamento, maior aprendizado, maior crescimento. O aluno precisa entender e compreender sobre tudo na vida. Sobre tudo! E a saúde é um dos pilares, né? Ele precisa aprender a se cuidar, a se prevenir. E onde é o local mais adequado disso acontecer? É na escola. Se ele aprende lá fora, aprende de forma errada. Conhecimentos errados. Então a escola sistematiza esse conhecimento. E como é que vai sistematizar? Através de parceria, de profissionais especializados e capacitados para atuar, para falar sobre a temática", destaca a diretora da Escola Militar, Raquel Siqueira.

Estando sozinho ou acompanhado, jovem ou a jovem interessado(a) em buscar informações e apoio pode se dirigir a uma unidade de saúde, de segunda a sexta-feira, de 8h às 22h. "A gente tem essa parceria, essa comunicação entre escola e unidade de saúde. Sempre que nós precisamos ou que eles precisam, nossas portas estão abertas. E é uma parceria muito importante, né? A gravidez à adolescência é problema de saúde pública nacional e local também. Infelizmente, ainda temos muitas gestantes nessa gravidez da adolescência. É uma parceria bem importante porque é onde a gente encontra esses adolescentes, onde a gente vai conversar, onde eles estão nessa fase de descoberta. Então, a gente sempre está procurando estar junto, conversando e às vezes eles têm essa questão de não querer estar procurando, fazendo pergunta. O adolescente que quiser pode estar vindo procurar a gente. Não precisa de acompanhante. O Ministério da Saúde fala que hoje adolescente pode ser atendido, independente de estar ou não com acompanhante", afirma a enfermeira Marcélia Brito.

 

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